Vivências do amor


Como será viver uma união matrimonial durante meio século? E que se dizer dos que ultrapassam meio século de convivência, que prosseguem juntos décadas além?
Uma fotógrafa americana se sentiu atraída pelos casais que vivem décadas juntos. Resolveu, não somente imortalizá-los em suas fotos, como também colheu depoimentos de alguns deles.
As fotos são enternecedoras. Todas demonstrando o carinho mútuo, o cuidado, após tanto tempo decorrido. Mãos dadas, um beijo apaixonado, confidências ao ouvido, um abraço.
Qual será o segredo dessas uniões conjugais tão longas? Bom, diz um dos fotografados, um segredo é um segredo, e eu não revelo meus segredos!
Outros, não tão discretos, dizem da alegria de conviver, por tantos anos, ao lado do grande amor.
Uma senhora fala que era jovem e estava com problemas na escola. Tinha um trabalho sobre música para fazer e não sabia nem como começar.
Sua mãe sugeriu que ela procurasse David porque ele sabia muito a respeito de música. Sua esperança era de que ele escrevesse para ela o trabalho todo.
Contudo, ele somente se ofereceu para ajudar porque o compromisso era dela. Ela teria que fazer o trabalho.
Pois, depois de escreverem juntos o texto, ele a convidou para ir a uma festa de um dos seus amigos do Exército.
Foi o início da grande jornada a dois. E ele continua exigente, até hoje, conta a esposa.
Existem histórias de casais em que a diferença de idade é muito grande. Mas, depois de sessenta e três anos juntos, o amor permanece.
Amor feito de carinho, de respeito e atenção.  Amor que se fortalece no tempo.
Casais que envelhecem, mas nada muda em seus corações. O cônjuge continua a ser o primeiro e único amor.
Angie, uma senhora de Nova York, afirma: Você não pensa no fato de estar envelhecendo. Você não percebe que está com uma ruguinha aqui, e que no outro dia está um pouco maior.
Não, esse tipo de coisa simplesmente acontece. Você não presta atenção nesse tipo de coisa.
Quero dizer, você não fica pensando todo dia: “Meu marido tem oitenta e três anos, vai fazer oitenta e quatro. Estou casada com um homem velho.
E espero que ele pense dessa mesma forma.”
O que é emocionante é esses casais recordarem, com brilho nos olhos e emoção na voz, o dia em que se conheceram. Detalhes do primeiro encontro, a roupa que usavam.
E continuarem a ter sonhos. Sonham viver mais alguns anos, sonham ver os netos casados. Sobretudo, frisam, tão felizes quanto eles próprios.
*  *   *
O amor sempre tem muitas histórias. Porque o amor é criativo, inventivo. O amor não se repete, porque a cada dia utiliza novas tintas para tingir o céu da afeição e colorir os dias.
O amor não morre nunca, nem se abala. Vence os anos, a velhice, a enfermidade e a dor. E amadurece, ofertando frutos sempre mais saborosos.
O amor é uma força extraordinária, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe.
O amor conjugal é uma das expressões humanas do amor Divino.
Pense nisso e permita-se viver intensamente o amor.

Redação do Momento Espírita, com base em notas colhidas no
site 
www.sonoticiaboa.com.br e frase do cap. XXV, do livro O
problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. FEB.
Em 1.6.2013 .




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